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Inventários em Museus: Reduzindo o Risco da Dissociação

"Será que isso faz parte da coleção?"

Ops... 😱


Os efeitos da dissociação incluem a perda de objetos, coleções ou dados que lhes dão valor por meio de contexto e significado.


Os museus desempenham um papel fundamental na preservação e exibição de artefatos culturais, históricos e científicos. Eles são verdadeiros guardiões do patrimônio cultural de uma sociedade, proporcionando um ambiente seguro para a apreciação e estudo dessas preciosidades. No entanto, um aspecto muitas vezes negligenciado é o risco da dissociação, que envolve a perda, venda ou remoção de itens de uma coleção.


Neste artigo, exploraremos a importância de lidar com esse risco e discutiremos as medidas que os museus devem tomar para proteger e preservar suas coleções.


O que é o risco da dissociação? O risco da dissociação refere-se à possibilidade de que itens de uma coleção de museu sejam perdidos ou removidos do seu contexto original. Isso pode ocorrer por meio de venda, roubo, negligência ou até mesmo empréstimos inapropriados. Quando uma peça é retirada de uma coleção, seu valor histórico e cultural são comprometidos, além de representar uma perda irreparável para a sociedade como um todo.


Quais os fatores contribuem para a dissociação em coleções de museus?


❓ Tamanho do objeto pequeno (difícil de rotular)

❓ Objetos frágeis (difíceis de rotular)

❓ Problemas de direitos autorais ou propriedade não resolvidos

❓ Objeto valorizado para usos não comuns à maior parte do acervo

❓ Objeto usado para amostragem destrutiva ou pesquisa destrutiva

❓ Grande quantidade e diversidade de objetos

❓ Dados de coleta fornecidos por várias fontes

❓ Tradição de aquisição ilegal de objetos

❓ Mídia digital suscetível à obsolescência



Para minimizar o risco da dissociação, os museus devem implementar medidas eficazes de para garantir a catalogação e documentação adequada de todas as peças da coleção.


Isso envolve a criação de registros detalhados, incluindo informações sobre a origem, procedência e valor das peças.


A importância de uma base de dados:

Uma base de dados eficiente é uma ferramenta indispensável para qualquer museu. Ela permite que todas as informações sobre as peças da coleção sejam registradas e organizadas de forma estruturada. Através dessa base de dados, é possível acompanhar o histórico de cada item, incluindo sua origem, procedência, data de aquisição e qualquer outra informação relevante. Isso não apenas facilita a pesquisa e a curadoria, mas também desempenha um papel crucial na prevenção do risco da dissociação.


Melhoria dos inventários:

Além de uma base de dados, os inventários precisam ser elaborados de forma completa e precisa. Um inventário detalhado permite que o museu saiba exatamente quais peças estão em sua posse e onde estão localizadas. Ele serve como uma ferramenta de controle essencial para monitorar qualquer mudança ou movimentação dentro da coleção. Manter um inventário atualizado é fundamental para identificar qualquer discrepância ou possível falta de peças, o que pode ser um indício de risco iminente de dissociação.


Rastreamento e recuperação de peças:

Quando um museu possui uma base de dados abrangente e inventários precisos, ele se torna capaz de rastrear e recuperar peças em caso de perda, roubo ou qualquer outro tipo de dissociação. Ao identificar rapidamente uma ausência, o museu pode agir prontamente, alertando as autoridades e tomando as medidas necessárias para recuperar a peça desaparecida. A informação detalhada disponível na base de dados também facilita a comunicação com outros museus, instituições e colecionadores para evitar a circulação de peças ilegalmente.


Transparência e responsabilidade:

Uma base de dados sólida e inventários bem elaborados demonstram o compromisso do museu com a transparência e a responsabilidade na gestão de suas coleções. Essas ferramentas fornecem uma trilha de auditoria clara e confiável, permitindo que o museu comprove a procedência de cada item e a forma como ele foi adquirido. Isso é fundamental para evitar qualquer questionamento ou dúvida sobre a legitimidade das peças e para garantir que o museu esteja em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis.


Ter uma base de dados completa e inventários detalhados é essencial para a proteção e preservação das coleções de um museu. Além de facilitar a pesquisa e a curadoria, essas ferramentas desempenham um papel crucial na redução do risco.


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